Paço dos Duques de Bragança
Elementos | |
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Paço dos Duques de Bragança Rua Conde D. Henrique,
4810-412 Guimarães
No centro da cidade
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Majestosa casa senhorial do século XV, mandada edificar por D. Afonso - futuro Duque de Bragança, filho bastardo do Rei D. João I - a qual lhe serviu de residência e à sua segunda mulher, D.Constança de Noronha. Palácio de vastas dimensões, com características arquitectónicas de casa fortificada, coberturas de fortes vertentes e inúmeras chaminés cilíndricas que denotam a influência da arquitectura senhorial da Europa Setentrional, trata-se de um exemplar único na Península Ibérica.
O século XVI marca o início de abandono progressivo e consequente ruína que se agravaram até ao século XX. A reedificação do palácio começou em 1937 e prolongou-se até 1959, altura em que é aberto ao público e transformado em Museu cujo espólio é datado dos séculos XVII e XVIII. Das colecções existentes destaca-se pelo seu valioso contributo para a história dos Descobrimentos Portugueses, o conjunto das quatro cópias das tapeçarias de Pastrana cujo desenho é atribuído ao pintor Nuno Gonçalves (séc. XV), que narram alguns dos passos das conquistas do norte de África, nomeadamente Arzila e Tânger. Os originais foram mandados executar em Tournai, no século XV pelo rei português D. Afonso V encontrando-se hoje em Espanha. As cópias (únicas) foram adquiridas pelo Estado Português em 1957 sendo executadas em Espanha pela Real Fábrica de Tapices de Madrid. Encontramos ainda o núcleo de tapeçarias flamengas, nomeadamente as que foram executadas segundo cartões de Pieter Paul Rubens, cujos temas são episódios da vida de um Cônsul Romano. Estas tapeçarias são notáveis pelos panejamentos e jogos de sombra. Faz ainda parte do espólio do Museu a mostra de mobiliário português do período pós-descobertas, de que merece especial destaque o conjunto de contadores, desde os indo-portugueses, aos hispano-árabes de estilo mudéjar, aos belos bargeños espanhóis. A ornamentar o mobiliário temos uma grande colecção de porcelanas da Companhia das Índias, e faianças portuguesas das principais fábricas da época: Prado, Viana, Rocha Soares e Rato. Numa das salas encontram-se expostas algumas das armas que foram reunidas pelo segundo Visconde de Pindela, e mais tarde adquiridas pelo estado Português, cuja colecção compreende vários exemplares de armas brancas, de fogo e elementos de armaduras dos séculos XV a XIX. O edifício está classificado como Monumento Nacional.
O século XVI marca o início de abandono progressivo e consequente ruína que se agravaram até ao século XX. A reedificação do palácio começou em 1937 e prolongou-se até 1959, altura em que é aberto ao público e transformado em Museu cujo espólio é datado dos séculos XVII e XVIII. Das colecções existentes destaca-se pelo seu valioso contributo para a história dos Descobrimentos Portugueses, o conjunto das quatro cópias das tapeçarias de Pastrana cujo desenho é atribuído ao pintor Nuno Gonçalves (séc. XV), que narram alguns dos passos das conquistas do norte de África, nomeadamente Arzila e Tânger. Os originais foram mandados executar em Tournai, no século XV pelo rei português D. Afonso V encontrando-se hoje em Espanha. As cópias (únicas) foram adquiridas pelo Estado Português em 1957 sendo executadas em Espanha pela Real Fábrica de Tapices de Madrid. Encontramos ainda o núcleo de tapeçarias flamengas, nomeadamente as que foram executadas segundo cartões de Pieter Paul Rubens, cujos temas são episódios da vida de um Cônsul Romano. Estas tapeçarias são notáveis pelos panejamentos e jogos de sombra. Faz ainda parte do espólio do Museu a mostra de mobiliário português do período pós-descobertas, de que merece especial destaque o conjunto de contadores, desde os indo-portugueses, aos hispano-árabes de estilo mudéjar, aos belos bargeños espanhóis. A ornamentar o mobiliário temos uma grande colecção de porcelanas da Companhia das Índias, e faianças portuguesas das principais fábricas da época: Prado, Viana, Rocha Soares e Rato. Numa das salas encontram-se expostas algumas das armas que foram reunidas pelo segundo Visconde de Pindela, e mais tarde adquiridas pelo estado Português, cuja colecção compreende vários exemplares de armas brancas, de fogo e elementos de armaduras dos séculos XV a XIX. O edifício está classificado como Monumento Nacional.
Morada
Rua Conde D. Henrique,
4810-412 Guimarães
No centro da cidade
Coordenadas
Latitude
41.44632379999999Longitude
-8.291451499999994Telefone
Endereço Web
Horário
Diariamente das 10h00 às 18h00 (última entrada 17h30)
Entrada Normal 5,00€
Maiores de 65 anos 2,50€
Cartão de Estudante 2,50€
Cartão Jovem 2,50€
Até 12 Anos Gratuito
Cartão de Estudante 2,50€
Cartão Jovem 2,50€
Até 12 Anos Gratuito
Bilhete Conjunto:
Paço dos Duques + Castelo de Guimarães 6,00€
Paço dos Duques + Museu de Alberto Sampaio 6,00€
Paço dos Duques + Castelo de Guimarães + Museu de Alberto Sampaio 8,00€
Paço dos Duques + Museu de Alberto Sampaio 6,00€
Paço dos Duques + Castelo de Guimarães + Museu de Alberto Sampaio 8,00€
Entrada gratuita aos Domingos e feriados até às 14.00h para todos os cidadãos residentes em território nacional.
(Fechado - 1 janeiro; 25 dezembro; domingo de Páscoa; 1 Maio)
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